TUAHA MOTE DIZ QUE SE DEVE REDUZIR IMPOSTOS COBRADOS NA IMPORTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA SE REDUZIR OS CUSTOS DAS COMUNICAÇÕES

Para que os custos das comunicações em Moçambique possam ser reduzidos, é necessário diminuir os impostos cobrados na importação de equipamentos de telecomunicações. Essa foi a posição defendida pelo Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Tuaha Mote, que solicitou isenções fiscais para o sector.

Durante a Conferência Nacional das Comunicações, encerrada nesta sexta-feira, coincidindo com o Dia Mundial das Comunicações celebrado em 17 de maio, foram destacados os desafios de conectividade, qualidade das infraestruturas e literacia digital.


Lourino Chemane, representante do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), incitou os profissionais de tecnologia a pensarem em estratégias sustentáveis. "Como podemos assegurar o desenvolvimento de infraestruturas que cubram todo o país com a qualidade necessária? Como mobilizar todos os sectores, público e privado, para reduzir os custos de acesso?", questionou Chemane.


Apesar de dois terços da população nacional terem cobertura de rede, Isabel Neto, gestora no sector, explicou que muitos não utilizam os serviços devido ao alto custo e à falta de conteúdos online relevantes. Neto também apontou a falta de competências digitais como um factor de desinteresse, sugerindo que as autoridades devem trabalhar com as comunidades para melhorar o conhecimento em TICs.


O INCM reconheceu o problema, mas destacou suas limitações. "Muitos sectores da economia moçambicana têm isenções fiscais, mas o sector das TICs paga 100% dos direitos alfandegários na importação de equipamentos. Precisamos da colaboração para incentivar a implantação de infraestrutura de comunicações no país", afirmou o presidente do INCM.(O país)

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