O advogado Elvino Dias, defensor de Venâncio Mondlane, fez um apelo fervoroso ao povo moçambicano para apoiar Mondlane, destacando a importância da soberania popular conforme a Constituição de Moçambique. Ele sublinhou que a soberania pertence ao povo e que este a exerce através de três principais mecanismos: eleições, referendos e a participação permanente dos cidadãos na vida nacional.
Dias argumenta que, de acordo com a Constituição, o destino do país — seja ele virar à esquerda, à direita, avançar ou retroceder — depende unicamente da vontade popular. Ele enfatiza que a vontade do povo não pode ser monopolizada ou controlada por nenhum partido político, seja ele a FRELIMO ou a RENAMO.
Criticando directamente os partidos tradicionais, Dias afirma que a FRELIMO, o partido no poder, e a RENAMO, principal partido da oposição, não têm verdadeiramente representado os interesses do povo. Ele acusa a RENAMO de ser uma "sucursal" da FRELIMO, insinuando que a RENAMO não tem actuado como uma oposição genuína, mas sim como um aliado disfarçado do partido governante.
Em sua convocação ao povo, Dias propõe um afastamento destes partidos tradicionais. Ele pede que os moçambicanos esqueçam a FRELIMO e a RENAMO, que ele considera corruptos e ineficazes, e que deem uma chance a Mondlane, sugerindo que ele representa uma alternativa real e necessária para o futuro de Moçambique.
Dias conclui seu apelo com um chamado à acção, encorajando todos a "abraçar Venâncio Mondlane" e a embarcar numa nova trajetória política para o país.