ANTIGOS FUNCIONÁRIOS DE SEGURANÇA DESAFIAM DECLARAÇÕES DO COMANDANTE-GERAL DA PRM

Em uma manifestação crescente de descontentamento, antigos funcionários do Serviço Nacional de Segurança Popular declaram estar organizados para reivindicar seus direitos de forma pacífica. No entanto, enfatizam que, se for necessário, estão preparados para recorrer à força, afirmando estar dispostos a morrer pela causa.

Esses ex-funcionários, oriundos da contrainteligência, responderam directamente às declarações do comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael. Eles negaram ter solicitado protecção policial e afirmaram contar com uma segurança interna que os protege. Relataram um incidente nas instalações das Nações Unidas, onde, supostamente, foram agredidos. No entanto, alegam que neutralizaram homens armados à paisana e que não foram detidos pela polícia.

Segundo eles, a resposta policial foi desproporcional, utilizando força máxima e violência contra um grupo de manifestantes desarmados e pacíficos. Relataram presença de cães e gás lacrimogêneo, além da presença de várias unidades policiais no local. Durante a acção, alegam ter perdido pertences como dinheiro, telefones celulares e relógios, denunciando o uso excessivo da força por parte da polícia.

Os ex-funcionários criticaram duramente as declarações do comandante-geral da PRM, que afirmou que a polícia estava presente para protegê-los. Eles rechaçam essa versão, acusando a polícia de invadir as instalações das Nações Unidas sem justificativa.(STV)

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