Em uma nota de esclarecimento emitida hoje, a Fundação Alberto Joaquim Chipande abordou o encontro entre seu patrono, Alberto Joaquim Chipande, e Christian Malanga. A fundação destacou sua missão de promover a educação moral e patriótica dos cidadãos moçambicanos, apoiar combatentes da luta de libertação nacional, além de crianças, jovens e idosos carenciados. Para cumprir essa missão, a fundação se vale de parcerias com entidades nacionais e estrangeiras, sejam elas públicas, privadas ou organizações não governamentais.
Segundo a nota, em setembro de 2023, a fundação recebeu Christian Malanga, que se apresentou como empresário residente no Reino de Eswatini, interessado em conhecer as actividades da fundação. Verificações preliminares indicaram que Malanga havia passado por vários países e mantedo contacto com autoridades políticas respeitáveis, incluindo o Vaticano e o Reino Unido. Naquela época, não havia indícios de seu envolvimento em actividades ilícitas.
A Fundação Alberto Joaquim Chipande esclarece que recebeu Malanga de boa fé, assim como faz com outras entidades nacionais e internacionais. Recentemente, porém, a fundação tomou conhecimento do envolvimento de Malanga em uma tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo. Em sua nota, a fundação repudiou veementemente qualquer acto de violência ou tentativa de alteração da ordem constitucional por meios ilegais.
No final da nota, a fundação reafirmou que não tem qualquer vínculo com as acções ilícitas de Christian Malanga. Além disso, reafirmou seu compromisso com os valores de promoção da paz, legalidade e desenvolvimento social. A fundação encorajou as autoridades a investigar a fundo a entrada e as eventuais actividades ilícitas praticadas por Malanga no país, garantindo que qualquer infração seja punida conforme a lei. A Fundação Alberto Joaquim Chipande reiterou seu compromisso com a transparência e integridade, distanciando-se de quaisquer acções que possam comprometer sua missão e reputação.