CRISE NA SAÚDE: GREVE PROLONGADA E MILHARES DE VIDAS EM RISCO

Os profissionais de saúde vão prolongar a greve por mais 30 dias, devido à falta de consenso com o Governo. A paralisação, que já dura 30 dias, foi iniciada pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) em busca de melhores condições de trabalho.

A secretária-geral da APSUSM, Sheila Chuquela, anunciou a extensão da greve, destacando a importância de o Governo reconhecer o valor das vidas humanas. Apesar de relatos de cerca de mil mortes durante os primeiros 21 dias de greve, a associação não divulgou dados recentes, classificando o número de vítimas como "preocupante".

Entre as reivindicações dos grevistas está a escassez de medicamentos nas farmácias públicas. No entanto, o Ministério da Saúde (MISAU) apresentou um armazém com medicamentos, o que a APSUSM considerou uma atitude irresponsável e enganosa do ministro Armindo Tiago. Segundo Chuquela, a apresentação não reflete a realidade enfrentada pelos utentes nas unidades sanitárias.

Além disso, os profissionais de saúde denunciam perseguições e transferências de grevistas, com estagiários sendo colocados em suas vagas.(O país)

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