Os burladores tentaram adquirir bens e produtos utilizando contratos falsificados com carimbos, logotipos e assinaturas falsas do Conselho Municipal de Maputo, de acordo com Euclides Rangel, Secretário Municipal.
A fraude foi descoberta antes que as empresas envolvidas sofressem prejuízos, pois todas entraram em contato imediatamente com o Conselho Municipal ao suspeitarem da autenticidade dos documentos. No entanto, a quantidade de produtos solicitados era significativa, levantando preocupações sobre a escala da tentativa de burla.
“Temos a Académica limitada, onde já se tinham sacado cerca de 227 caixas de resma de papel A4; a BCJ África Serviços, onde os burladores pretendiam saquear oito aparelhos geradores, cinco compressores e dez máquinas de soldadura; também a Livraria e Papelaria Maputo, onde se pretendia também sacar papel A4; e, por fim, Mozcomputer Technology, onde os burladores pretendiam sacar três impressoras”, detalhou Rangel.
O Conselho Municipal de Maputo declarou que se distancia completamente dos contratos fraudulentos e alertou que "qualquer serviço ou fornecimento de bens é realizado mediante normas e procedimentos estabelecidos pelo regulamento de licitações de Moçambique, através de concursos públicos que são publicados em jornais de maior circulação, e efectivar-se o contrato após a aprovação pelo tribunal".