A crise no sector da educação no pais está atingindo níveis alarmantes, com relatos diários de professores interrompendo suas actividades ou ameaçando entrar em greve. O cerne da questão é o não pagamento das horas extras pelo governo.
Um exemplo recente ocorreu na Escola Secundária de Mavila, localizada em Zavala, na província de Inhambane. Os professores decidiram paralisar suas actividades, deixando aproximadamente três mil alunos sem avaliações para o trimestre em curso. Essa interrupção coloca em risco o andamento do ano lectivo para os estudantes.
Em um apelo angustiado, os alunos, preocupados com seu futuro educacional, clamam pela presença dos professores em sala de aula. Esta situação não é isolada, pois em várias regiões do país, a classe docente sente-se desamparada pelo governo. Como resposta, escolhem paralisar as actividades como forma de pressionar por respostas e soluções para suas preocupações.